quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O Vingador


Que saudade de mais filmes assim...


O titulo original do filme diz “Hobo With a Shotgun” ao pé da letra, significa O Mendigo e uma Espingarda, o que é um titulo perfeito nas andanças do filme, mas como é costume no Brasil colocar títulos que por vezes se tornam risíveis ficou o Titulo de O Vingador mesmo, mais clichê é impossível, a historia gira em torno de um homem sem passado que escolhe viver em uma grande cidade, em meio ao caos urbano onde quem dita às regras é o crime organizado. Vendo essa paisagem caótica repletas de ladrões, policiais corruptos, prostitutas e até um Papai Noel pedófilo, Esse tal homem (Rutger Hauer) que por ventura é um morador de rua que viaja clandestinamente em trens, decide fazer justiça com suas próprias mãos com ajuda de apenas um amigo: sua espingarda calibre 20.
Não há tanto mistério com a fotografia, a progressão de luzes e aumento nas cores serviram como diferencial da obra até por que mesmo com o estilo gore, a HQ ganhou destaque justamente pela natureza crua, na utilização do sangue jorrando e de viceras caindo, num ambiente meio obscuro mas cheio de cores por todos os lados, existem algumas criticas sociais ferrenhas que tomam destaque na figura do vicio do entretenimento, dessa vez a ideia do filme é mostrar a evolução da alienação social em meio aos grandes reality’s , outro fator importante abordado na trama é o conformismo, muitos até tem sede de justiça mas prefere que alguém o faça, o que mostra uma pequena influencia do ensaio A Desobediência Civil de Henry David Thoreau.
Em alguns momentos se tem uma noção de exploração de um teor futurista sobre construção da sociedade em cima de dinheiro, poder e corrupção, tem um roteiro bem trabalhado e o diretor (Jason Eisener) não teve medo de explorar cruelmente seus personagens e não quis colocar aquela coisa fofa e bonitinha do heroi vencedor como Robert Rodriguez fez em Machete, a trilha sonora é sempre tensa e lembra bastante os violentos oitentões, não se pode exigir grandes níveis de atuação em um filme desse, mas tem atuações seguras, por vezes exageradas, mas necessárias para construção da identidade da obra, no seguimento trash, esse é um Grindhouse classe A, um classico Explotation com muita violencia gratuita, sangrento ao limite e com uma trama divertidíssima e por vezes sem sentido, é um filme que merece mais atenção, é sempre bom ver um resgate da arte trash esquecida depois dos anos 80.

Django Livre


Tarantino novamente livre

Na era Nolaniana, ver um pouco de liberdade de criação desprendida do noção de Real impulsionada no cinema por Christopher Nolan e seu Batman é uma aventura no mínimo singular, principalmente quando tal experiência é trazida por um cineasta tão distinto de sua geração.
O filme narra a historia de Django que é um escravo liberto que, sob a tutela de um caçador de recompensas alemão (que será vivido por Christoph Waltz) torna-se um mercenário perigoso. Depois de auxiliar seu mentor em alguns trabalhos por dinheiro, os dois partem para uma missão pessoal: encontrar e libertar a esposa de Django das garras de um fazendeiro inescrupuloso.
O longa não é autoexplicativo deixando muito fios soltos, não se sabe ao certo inúmeras coisas sobre o protagonista, seu treinamento de tiro é rápido demais (parece que ele já nasceu atirando) o filme em si não tem propósito de explorar a fundo o tema da escravidão nos EUA, funcionando apenas como pano de fundo e composição do roteiro na construção do Western, as homenagens a mestres do gênero como Eastwood, Wayne e Leone aparecem, hora de maneira sutil e em alguns planos de maneira corriqueira.
No andar do filme fica claro quais eram as intenções do diretor em ter Will Smith como seu protagonista, Jamie Foxx não chega a ter uma atuação ruim, mas se torna apática, principalmente com a atuação animalescas e surtada do Leonardo Di Caprio e na sólida e bem humorada apresentação de Christoph Waltz, que só não teve uma melhor atuação por que mais de uma vez se tem a sensação de estar vendo o famoso Caçador de judeus de Bastardos Inglórios, outra atuação memorável é a de Samuel L. Jackson que de todas é a mais surpreendente que se torna por vezes até irreconhecível variando humores e saltando do teor cômico pro dramático, eu não acharia exagero ver os 3 concorrentes ao Oscar na mesma categoria, nos temas mais técnicos existem alguns equívocos, a trilha se torna por vezes difícil de acompanhar, em diversos filmes Tarantino junta uma musica outra, mas no caso de Django essa junção se torna muito brusca a ponto de quebrar o Ritmo de quem assiste, a fotografia ta bem posta causa impacto se sobrepondo aos tons claros do campo ensolarado, as cores quentes e amareladas do velho oeste americano e nos cinzas da neve, não chega a ser um trabalho brilhante, mas cumpre bem o seu papel.
No campo das aparições especiais, em Django, temos Don Johnson, que ficou famoso como um dos agentes do seriado de tv Miami Vice, e como ex-marido de Melanie Griffith, que o deixou pra ficar com Antônio Banderas. O ator, que caiu no ostracismo por causa de problemas com drogas, está quase irreconhecível com suas madeixas grisalhas. Talvez espere que, como fez com a carreira de Travolta, Tarantino o reconduza à glória da fama? Outra aparição especial é a de Franco Nero, o Django livre da versão spaghetti, original, além é claro de Jonah Hill que acreditava-se ter um papel pelo menos um pouquinho maior.
Por film Django Livre não chega a ser um Bastardos Inglorios mas é gostoso de ver, um filme pra se dar gargalhadas, apreciar exageros e boas atuações com uma esplendida direção, Tarantino não cai no ostracismo da coragem de arriscar até por que já tem assinatura Tarantinesca registrada e nada mais se torna suprema, ou pode negação na sua imensa legião de fãs.


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Um Resumo da era Batman das telonas e telinhas antes do Nolan

Tive que assistir e reassistir a trilogia, para pode enfim fazer uma analise a altura dessa tão aclamada trilogia que criou tendencias e um estilo (não tão) novo de trazer heróis das Hq's ao cinema.
Em minha visão, Batman é um herói construído por encomenda, enxergando a necessidade clara, de um herói mais tangível, algo mais concreto aos olhos da sociedade. 
A tradução desse heroi ao cinema ou a TV, sempre foi algo que impactava seja qual era o motivo, em 65 por exemplo o teor fantástico concebido na primeira serie do Homen Morcego na TV no ano de 1943 dirigida po Lambert Hillyer, que procurava sempre chocar seu telespectador com algo novo e pra aquela época arrebatador, algo como encerrar cada capitulo de maneira diferente, hora com Batman preso numa casa em chamas, outras vezes desarmado na mira de um revolver, ou mesmo num carro caindo em um penhasco. Em 66 essa ideia muda totalmente de figura e entra em cena a patusca das histórias de Bob Kane, transformando o austero em picaresco, o Homem Morcego agora estralado por Adam West passa agora a fazer entretenimento cômico, e quer queira ou não, com todas as suas babaquices e onomatopeias se tornou fenômeno de audiência naquela época, trazendo o herói para o cinema, nas mãos de Leslie H. Martinson que além de eternizar Adam West no papel de homem Morcego, fez um dos filmes mais icônicos da história.    
Eis que chega o ano de 1989 e com ele, a até então, grande promessa Hollywoodiana Tim Burton trazia novamente esse grande personagem as telas grandes, e daria sequencia ao seu trabalho em 1992, dessa vez tentando colocar o eterno "Beetlejuice" Michael Keaton como o Homem Morcego,Tim faz um trabalho enxuto, trazendo um Batman sombrio e com vilões classe A, explorando no primeiro filme o terror psicológico do personagem Coringa interpretado pelo grande e alegórico Jack Nicholson, já no segundo  Tim traz um vilão mais cômico, e tão doentio como o anterior, dessa vez era o imundo vilão Pinguim, que conta com uma atuação totalmente surtada de Danny DeVito (pra mim a melhor interpretação de sua carreira)   ambos os filmes tinham Hq's pontuais como referencia, o primeiro filme parece experimental, como se ele fosse um protótipo pra algo maior, Michael não parece a vontade no papel de homem morcego e por vezes demonstra uma canastrice digna de Ben Afleck, mas não estraga a beleza exótica do filme que explora bem as sombras e os coloridos do filme, a defeito maior se tem na parte mais técnica, de montagem e estrutura mesmo, erros simples de continuidade e falta de argumento no roteiro, nem o bom e velho Jack Nicholson tornou-o um filme clássico, mas de todo modo é um bom filme. No segundo filme houve um amadurecimento, a fotografia estava mais bem localizada, o roteiro mais simples e Danny deu uma sacudida que o filme precisava, fica clara minha preferencia pelo segundo filme, mas os dois se equiparam e são bons filmes.
Até então o universo do Homem Morcego no cinema e na TV de certa forma estavam bem representado, até 3 anos após o trabalho de Burton, o próprio de Tim muda de cargo e se torna produtor, entrava em cena o Reboot dirigido pelo despirocado Joel Schumacher e elenco de estrelas como Tommy Lee Jones como Duas Caras, Jim Carey como Charada e Val Kilmer como o Homem Morcego, expectativa era grande até por causa do grande elenco com grandes nomes, mas o resultado não saiu como o esperado, Batman eternamente parecia mais um filme promo, do que um blockbuster de verdade, pois, reuni atores conhecidos em torno de roteiro e uma direção fraca, buscando bilheteria no  imenso apelo midiático de seu elenco,  a obra se enverga no sentido da criação da ação desesperada e nas piadas por vezes sem graça pra criar um teor comico, que nao funciona desde o inicio, Val Kilme parece mais o RocoCop de Paul Verhoeven do que propriamente o Homem Morcego criado por Bob Kane, nem o "grande" elenco consegue dar o animo necessario. O mais criticado da vez foi Val Kilmer, crucificado (na minha opinião, injustamente) e retirado da continuação Batman e Robin que traz Georg Clooney como novo apelo de mercado, trazendo consigo mais estrelas como Arnold Schwarzenegger interpretando o vilão (fraquissimo) de terceira linha Mr. Freeze e Uma Thurman como Hera venenosa, o resultado foi o mesmo do primeiro filme, roupas apertadas trajes cheios de enfeites um Robin intrometido e tecnológico, pouca historia, pouca atuação e como ja era projetado, pouco dinheiro arrecadado, Clooney estava mais canastrão do que nunca, conseguindo ser menos convicente do que todo e qualquer Batman ja feito no cinema.


Nesse momento ja era claro que necessitava-se de uma total renovação desse aclamado personagem, ao mesmo tempo as HQ's do Batman eram disputadas a tapa nas bancas com os trabalhos feitos por Grant Morrison e pelo Frank Miller, o que indicava ainda mais a clara certeza de uma nova cara para o Batman no cinema.

Minhas proxima postagem é sobre o Batman do Nolan.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Debate em Aberto- O espetacular Homem Aranha

Por Marcos Willer


Com centenas de erros de roteiro, Homem-Aranha é um filme definido e muito bem contado dentro da cabeça dos novos fãs (os que conheceram através dos filmes), e dos velhos fãs (os que conheceramatravés das HQs). 
Até hoje não entendo muito bem o porque fazer isso, já que faz tão pouco tempo que vimos o cabeça de teia nas telas. Muitos falam que é por causa do fracasso do terceiro filme entre o público, outros falam que é por causa da idade do protagonista que completa 37 anos… mas enfim, imaginei que houvesse alguma coisa interessante que não foi contado na história original e que eles viram a necessidade de reiniciar para contar tudo novamente… sim, havia uma coisa não explicada, mas estava longe de ser interessante.
A história nunca antes contada”, foi assim que os trailers nos vendia o novo Homem-Aranha ,entretanto já de cara nos mostrava que o filme nos contaria aquilo que nunca ninguém quis saber: a história dos pais do Peter Parker… Sério, eu nunca me perguntei sobre oque aconteceu com os pais dele, já que a Tia May no primeiro filme já nos conta que eles faleceram em um acidente. Pouco depois, pesquisando, descobrir que existe um arco de histórias nos quadrinhos onde essa premissa é explorada, entretando soube que não é a favorita dos fãs.

“O Espetacular Homem-Aranha” não é um filme ruím. Peca em diversos aspectos, a começar por esse em querer explicar uma coisa que não precisa de explicação, e que não consegue levantar um enigma que faça o público se coçar na cadeira para querer saber a resposta. Pela proximidade entre os filmes, não tem como não querer comparar o andamento da trama do primeiro com esse, e a gente percebe que os atores do primeiro filme, em sua maioria, convencem bem mais que os dessa nova franquia. Apesar de seu aspecto extremamente emocional, que não é ruím, a direção não consegue fazer você sentir falta de um Tio Ben que foi vítima de um assaltante… aliás, parece até que nem o próprio sobrinho e esposa ligaram tanto para a perda do familiar.
Andrew Garfield para mim conseguiu quebrar a imagem que tínhamos de um primeiro Peter Parker. Ele deu uma nova vida ao personagem, conseguiu fazer com que ele fosse visto como “O Homem-Aranha”. Meio bobo, tímido, mas ao mesmo tempo confiante com seus novos poderes, o personagem tem chatos lápsos de lembranças do abandono dos pais na infância. Quando começa a caçada pelo assassino do tio mostra que está com um sentimento de vingança e que de início nunca pretendeu ser um “amigo da garotada” e sim um vingador que faz justiça com as próprias mãos.
O romance adolescente entre Parker e Gwen Stacy (Emma Stone) é muito bem explorado, apesar de tudo aparecer muito rápido dentro da trama do filme. Entre o momento Peter Parker bobão e Peter Parker herói desmascarado não consegui ter uma dimensão temporal entre os acontecimentos… foi tudo atropelado demais. Emma, é ótima atríz, principalmente quando está fazendo o papel de adolescente doida cheia de problemas. Contudo, nesse papel, ela fica mais omissa num primeiro instante, sendo mais uma espectadora entre o debate entre seu pai e seu amado. Só consegue um destaque maior no terceiro ato do filme, quando parte para a ação.
Outra trama novelesca dentro filme é o fato do herói ser responsável para criação do vilão e esse ter seu passado junto com o pai do herói… mais uma vez: descessessário! Tudo sendo construído num cenário de tragédia grega onde existe omissão de informações por parte de um, e um sentimento de culpa por parte de outro. Entendo a intensão de trabalhar mais a história e não fazer um mero filme de ação, só que foi um exagero dar tanto destaque e diálogos para que tudo consiga fazer um sentido dentro desse novo universo do herói.
“O Espetacular Homem-Aranha” está longe de ser perfeito, mas está mais longe ainda de ser um filme ruim. Consegue dar duas horas de diversão e risadas dentro do cinema, só que não vá com tanta expectativa, pois tudo o que o filme tem de melhor em relação à cenas de ação, já foram apresentadas para o público nos trailers

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Homem Aranha e O Espetacular Homem Aranha

     Vou tentar ao máximo conter meu saudosismo costumeiro, pra tentar fazer uma critica e uma comparação mas contundente dessas obras no entanto, certamente em algumas passagens perceberão citações de cunho pessoal.
         Como um apto leitor de quadrinhos, não poderia deixar de conferir 3 obras cinematográficas oriundas de clássicas HQ's, que foram pro cinema esse ano, duas delas retornam pras telas e uma era ainda "inédita".
         Vou direto ao reboot de Homem Aranha do diretor Marc Webb, minhas primeiras impressões seriam a de um filme que eu queria distancia, meus motivos eram os mais claros e entendíveis possíveis, primeiro por que se um personagem não é explorado pelo estúdio que detém os direitos, os tais direitos de imagem do personagem voltam diretamente pra Marvel, partindo dessa logica o que dá a entender é que a produtora teve pressa em fazer uma nova franquia e para meu descontentamento o produtor dessa nova franquia seria novamente Avi Arad, até aí tudo bem, contrataram um ator em ascensão, um diretor que é mestre em fazer filmes "fofos" como 500 dias com ela, e contrataram praticamente os mesmos roteiristas da ultima franquia, pra fazerem a "historia nunca contada" do Homem Aranha, o segredo sobre os pais de Peter Parker, coisa que pelo menos pra mim nunca fizeram sentido algum nem nas HQ's, até peço perdão a alguns viciados no Homem Aranha, mas o universo The Amazing não é dos melhores.
      Lembrando um pouco dos filme do Sam Raimi com Tobey Maguirre como protagonista, o primeiro filme pode não ser um primor de perfeição, ou um grande clássico de filmes de herói, mas de certa forma consegue cumprir com o seu papel, tanto que o reconhecimento veio nas bilheterias se tornando um dos filmes mais bem sucedidos daquela época, o segundo filme tinha uma proposta mais ousada retrato disso era o orçamento avaliado em US$  200 milhões, a ousadia refletiu nas telas e o filme novamente foi muito bem sucedido, Alfred Molina com uma interpretação de Dr. Octopus beirando a perfeição se tornando um deleite pra quem apreciava o personagem. A partir do sucesso dos dois filmes o terceiro deveria seguir o caminho e superar os anteriores, a primeira  ação foi aumentar o orçamento que pulou pra um valor entre US$ 250 a 290 milhões se tornando naquela época o filme mais caro da historia (existe o Cleopatra mas como o valor nunca foi confirmado devido a problemas de conversão da moeda, eu não o mencionarei) segundo alguns Blog's americanos, a intensão de Sam Raimi dessa vez era trazer o vilão carniceiro e violento Abutre vivido por nada menos que John Malkovich para o terceiro filme,mas Avi Arad achava que seria desperdício de dinheiro trazer um vilão B pra um filme tão esperado e colocou seu dedo no roteiro pra trazer Venon, Homem Areia e Duende Macabro tudo num filme só, além disso tentando trazer o publico adolescente pro cinema o próprio Avi Arad confirmou que haveria uma mudança de postura no filme pra torna-lo um pouco mais adaptável aos tempos "atuais" ou seja na moda, o que vemos foi um dos maiores desastres cinematográficos já visto, apesar de arrecadar US$ 800 milhões, o filme mais caro da franquia foi o que menos arrecadou.
        Voltando as impressões do Espetacular Homem Aranha, é um bom filme, Andrew Garfield fisicamente se equipara mais ao Peter que conhecemos, mas é bem menos ator que Tobey, pois não consegue encontrar um padrão ou um equilibrio dramático pro personagem, pecando principalmente pelos exageros de caras e bocas, mas de todo modo não estraga o personagem, Emma Stone tem atuação regular e sem grandes surpresas, a surpresa mesmo fica por conta de Martin Sheen como tio Ben que encontra na atuação simples ,explorar bem os conflitos do velho Ben, o filme feito especialmente para o 3D cumpre o que promete em relação a isso, o filme abusa da tecnologia e abusa bem, sem deixar cair no ostracismo clássico que depender do 3D pra obter exito no trabalho.
        Os pontos fracos do filme recaem sobre o roteiro, a ideia de um roteiro perfeitinho, onde tudo de certa forma tem ligação não me convence, a lógica "begins" de fazer filme não me impressiona mas também não me agrada quando se tem um roteiro onde tudo tem que se encaixar e ligar fios onde não tem, quer dizer que até a mordida de uma aranha num jovem nerd tem que ter motivo? Outro problema fica por conta do vilão, não que Lagarto não seja empolgante, mas o apelo psicológico do personagem, perde o valor quando não colocam a família dele no roteiro, além disso apesar disserem que a "consciência" que ele tem no filme é meio superficial então se torna aceitável, pra mim não.
       Outra duvida maior pra mim é saber por que a Oscorp fabricava as teias?

     É um bom filme, mas pelo menos esse primeiro trabalho ainda prefiro o do Sam Raimi, Marc Webb ainda tem que aprender muito sobre como fazer filme de herói e lembrar que Peter Parker se torna tão auto confiante com a "armadura" do aranha que abusa das ironia e tem muito carisma, coisa que nao percebi nesse filme, agora é esperar o proximo.